quinta-feira, 24 de maio de 2012

DIOCESE DE IGUATU REALIZA ENCONTRO PARA DEBATER SOBRE CORRUPÇÃO ELEITORAL - FÉ E POLÍTICA

 A Diocese de Iguatu realizou, no último dia 22 de maio, no Centro Diocesano, um encontro a fim de debater sobre as eleições Municipais, com foco no Combate à Corrupção Eleitoral.

O encontro teve a participação de 100 agentes de pastorais: Padres, Religiosas/os e Leigos/as de 25 paróquias da Diocese, o que corresponde a 18 Municípios e contou com a assessoria do Promotor de Justiça Dr. Leydomar Nunes Pereira e do advogado Dr. Valdeclides Almeida Pires (assessor jurídico do Centro de Defesa dos Direitos humano – Senador Pompeu). Os assessores fizeram uma exposição, em linhas gerais, das duas leis de iniciativa popular relacionadas com a temática:
•    A Lei 9.840/99, criada para combater a compra de votos e o uso da máquina administrativa durante o período eleitoral;
•    A Lei complementar 135/2010, a chamada “Lei da Ficha Limpa”, que amplia os casos de inelegibilidade, ou seja, quer impedir que pessoas/políticos em débito com a justiça, não se candidatem a cargos eletivos.
O encontro também motivou as pessoas presentes a organizarem nos municípios o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral, através dos Comitês 9840. Vale ressaltar que esse movimento existe em todo o País, do qual faz parte a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil.
O MCCE e a criação de um Comitê 9840 O Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) - organização da sociedade civil integrada por 51 entidades nacionais – dentre as quais a CNBB e a Cáritas Brasileira – forma uma rede com movimentos e organizações sociais, organizações religiosas e entidades da sociedade civil.
 Foi responsável pela mobilização da sociedade brasileira em favor da aprovação das duas únicas leis de iniciativa popular anti-corrupção no Brasil: a Lei nº 9.840/99 “Lei da Compra de Votos”, que combate a compra de votos e o uso eleitoral da máquina administrativa e a  Lei Complementar nº 135/2010, popularmente conhecida como “Lei da Ficha Limpa”, que impede a candidatura de pessoas que tenham pendências com a justiça. Atualmente, o Movimento trabalha com o projeto para a Reforma do Sistema Político Brasileiro – mais uma iniciativa popular.
O MCCE estimula a criação de Comitês locais e regionais de combate à corrupção eleitoral para atuarem em três eixos: na fiscalização das eleições, na educação popular e no monitoramento do orçamento público e da maquina administrativa.
Não há dificuldades na criação de um Comitê 9840. Não há exigência de qualquer formalização, por não se tratar da criação de mais uma entidade. Basta agregar voluntários, representantes da sociedade civil, de pastorais, igrejas, sindicatos, associações e outros grupos organizados, interessados na realização de um processo eleitoral limpo e no acompanhamento das ações da administração pública.
Os passos para a criação do Comitê são os seguintes:
1 – Defina dia, hora e local para a reunião de criação do comitê;
2 – Mande convites (pelo meio mais eficiente disponível, carta, telefone, e-mail etc.) para entidades da sociedade civil local (associações, igrejas, sindicatos, ONGs etc). Também é possível convidar pessoas que não participem dessas organizações, desde que sejam engajadas e tenham perfil adequado para o trabalho em prol da comunidade;
3 – Escolha alguém para expor os objetivos do movimento;
4 - Registre por escrito o conteúdo das reuniões e plenárias.
Mais informações, pesquisar no site do Movimento: www.mcce.org.br  
                                          
FONTE: www.diocesedeiguatu.org.br


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