Sem dúvida alguma, nada melhor do que entender que
o dízimo é de origem bíblica. Só podemos compreender Um dízimo que tenha
embasamento na Palavra de Deus. Assim entendido, desfazem-se todas as dúvidas
sobre essa forma de contribuição.
A Bíblia está cheia de referências sobre o dízimo,
ofertas, coletas, esmolas, etc.
Muitos se confundem quanto à diferença entre dízimo,
oferta e esmola. O dizimista – e o cristão em geral – deve estar
atento à diferença que existe entre essas expressões. Uma não supõe a outra. Ao
contrário, uma exclui a outra.
- Dízimo. É a décima parte* que ofereço a Deus e, em nosso caso, à Igreja. O dízimo é uma forma estipulada e educativa para levar o povo a se lembrar concretamente de Deus na época das colheitas e das crias dos rebanhos. Em nosso caso, como vivemos na cidade e somos assalariados, nosso dízimo é mensal. “Há quem dá generosamente, e sua riqueza aumenta ainda mais; e há quem acumula injustamente, e acaba na miséria. Quem é generoso progride na vida, e quem dá de beber jamais passará sede. O povo amaldiçoa quem sonega alimentos, e abençoa quem os põe no mercado.” (Provérbios 11,24-26)
- Oferta. Ato de oferecer(-se); oferecimento. V. oferenda...*. A oferta também deve ser feita a partir de um trabalho de conscientização. Oferta não é qualquer coisa que ofereço a Deus, à Igreja. Devemos fazer a oferta de acordo com o impulso do coração. O livro do Êxodo (22,29a) diz: “Não tardarás a oferecer-me as primícias de tua colheita e de tua vindima”.·
- Esmola. No dicionário encontramos assim registrado o significado da palavra esmola: “o que se dá aos necessitados, por caridade ou filantropia; óbolo, espórtula. Auxílio, amparo; benefício. Donativo em dinheiro, que se faz ao padre durante a celebração na missa.”*. Jesus, ao desmascarar a hipocrisia dos fariseus, assim se refere às esmolas: “Quando deres esmola, que a tua mão esquerda não saiba o que fez a direita” (Mt 6,3).
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