Nós
devemos nos relacionar entre nós: eu e você, você e eu, como as pessoas da
Trindade.
Como se
faz?
Observando bem, o Pai é pai – usando uma linguagem humana –, podemos dizer que ele é pai porque tem um filho.
O Pai é pai porque gera o Filho. É o Filho que lhe dá a chance de ser Pai, o qual gera o Filho por amor.
Observando bem, o Pai é pai – usando uma linguagem humana –, podemos dizer que ele é pai porque tem um filho.
O Pai é pai porque gera o Filho. É o Filho que lhe dá a chance de ser Pai, o qual gera o Filho por amor.
O Verbo responde com o amor ao amor do Pai. Mas por que o Filho é filho? Porque tem um Pai. É o outro que nos realiza. É o outro que nos faz ser nós mesmos.
No relacionamento interpessoal, eu não devo amar a mim mesma, mas tenho que amar o outro, porque se amo o outro, sou eu mesma; porém, se não amo o outro, não sou eu mesma. Sou uma pessoa humana que não vale nada.
É amando, é reconhecendo o Pai que o Verbo é Filho. O Espírito Santo não afirma a si mesmo. E é mesmo ele, porque é comunhão e distinção. Ele é a comunhão entre o Pai e o Filho e a distinção entre o Pai e o Filho. Assim o Espírito Santo é ele mesmo.
Enfim, nós somos, se estamos a serviço. Nós somos, se somos os outros. Nós somos, se vivemos os outros, senão somos só uma pobre criatura humana que não vale nada.
Mas se quisermos ser os cristãos que devemos, será preciso fazer assim. Nós somos nós mesmos quando vivemos o irmão.
Somos realmente nós mesmos, aqueles que Deus vê no Verbo, como Palavra pronunciada pelo Pai, quando ele nos criou, se amamos os outros.
Chiara
Lubich - Congresso Ecumênico – 2001
Pedro
Arfo
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