SEGUNDA-FEIRA
MISSIONÁRIO PERMANENTE DE CRISTO
segunda-feira, 31 de dezembro de 2012
PROGRAMAÇÃO - 31 de Dezembro
DIZIMISTAS ANIVERSARIANTES - 31 de Dezembro
* Antonia Araújo Magalhães
* Antonia Maria da Conceição
* Maria Clébia Nunes Cabral
* Valdetário Albuquerque
* Antonia Maria da Conceição
* Maria Clébia Nunes Cabral
* Valdetário Albuquerque
SANTO DO DIA - 31 de Dezembro
SÃO
SILVESTRE I
Este Papa
dos inícios da nossa Igreja era um homem piedoso e santo, mas de personalidade
pouco marcada. São Silvestre I apagou-se ao lado de um Imperador culto e ousado
como Constantino, o qual, mais que servi-lo se terá antes servido dele, da sua
simplicidade e humanidade, agindo por vezes como verdadeiro Bispo da Igreja,
sobretudo no Oriente, onde recebe o nome de Isapóstolo, isto é, igual
aos apóstolos. E na
realidade, nos assuntos externos da Igreja, o Imperador considerava-se acima
dos próprios Bispos, o Bispo dos Bispos, com inevitáveis intromissões
nos próprios assuntos internos, uma vez que, com a sua mentalidade ainda pagã,
não estava capacitado para entender e aceitar um poder espiritual diferente e
acima do civil ou político.
E talvez
São Silvestre, na sua simplicidade, tivesse sido o Papa ideal para a
circunstância. Outro Papa mais exigente, mais cioso da sua autoridade, teria
irritado a megalomania de Constantino, perdendo a sua proteção. Ainda estava
muito viva a lembrança dos horrores por que passara a Igreja no reinado de
Diocleciano, e São Silvestre, testemunha dessa perseguição que ameaçou
subverter por completo a Igreja, terá preferido agradecer este dom inesperado
da proteção imperial e agir com moderação e prudência.
Constantino
terá certamente exorbitado. Mas isso ter-se-á devido ao desejo de manter a paz
no Império, ameaçada por dissenções ideológicas da Igreja, como na questão do
donatismo que, apesar de já condenado no pontificado anterior, se vê de novo
discutido, em 316, por iniciativa sua.
Dois anos
depois, gerou-se nova agitação doutrinária mais perigosa, com origem na
pregação de Ario, sacerdote alexandrino que negava a divindade da segunda
Pessoa e, consequentemente, o mistério da Santíssima Trindade. Constantino,
inteirado da agitação doutrinária, manda mais uma vez convocar os Bispos do
Império para dirimirem a questão. Sabemos pelo Liber Pontificalis, por
Eusébio e Santo Atanásio, que o Papa dá o seu acordo, e envia, como
representantes seus, Ósio, Bispo de Córdova, acompanhado por dois presbíteros.
Ele, como
dignidade suprema, não se imiscuiria nas disputas, reservando-se a aprovação do
veredito final. Além disso, não convinha parecer demasiado submisso ao
Imperador.
Foi o primeiro Concílio Ecumênico (universal) que reuniu em Niceia, no ano 325, mais de 300 Bispos, com o próprio Imperador a presidir em lugar de honra. Os Padres conciliares não tiveram dificuldade em fazer prevalecer a doutrina recebida dos Apóstolos sobre a divindade de Cristo, proposta energicamente pelo Bispo de Alexandria, Santo Atanásio. A heresia de Ario foi condenada sem hesitação e a ortodoxia trinitária ficou exarada no chamado Símbolo Niceno ou Credo, ratificado por S. Silvestre.
Foi o primeiro Concílio Ecumênico (universal) que reuniu em Niceia, no ano 325, mais de 300 Bispos, com o próprio Imperador a presidir em lugar de honra. Os Padres conciliares não tiveram dificuldade em fazer prevalecer a doutrina recebida dos Apóstolos sobre a divindade de Cristo, proposta energicamente pelo Bispo de Alexandria, Santo Atanásio. A heresia de Ario foi condenada sem hesitação e a ortodoxia trinitária ficou exarada no chamado Símbolo Niceno ou Credo, ratificado por S. Silvestre.
Constantino,
satisfeito com a união estabelecida, parte no ano seguinte para as margens do
Bósforo onde, em 330, inaugura Constantinopla, a que seria a nova capital do
Império, eixo nevrálgico entre o Oriente e o Ocidente, até à sua queda em poder
dos turcos otomanos, em 1453.
Data
dessa altura a chamada doação constantiniana, mediante a qual o
Imperador entrega à Igreja, na pessoa de S. Silvestre, a Domus Faustae,
Casa de Fausta, sua esposa, ou palácio imperial de Latrão (residência papal até
Leão XI), junto ao qual se ergueria uma grandiosa basílica de cinco naves,
dedicada a Cristo Salvador e mais tarde a S. João Batista e S. João Evangelista
(futura e atual catedral episcopal de Roma, S. João de Latrão). Mais tarde,
doaria igualmente a própria cidade.
Depois de
um longo pontificado, cheio de acontecimentos e transformações profundas na
vida da Igreja, morre S. Silvestre I no último dia do ano 335, dia em que a
Igreja venera a sua memória. Sepultado no cemitério de Priscila, os seus restos
mortais seriam transladados por Paulo I (757-767) para a igreja erguida em sua
memória.
São
Silvestre, rogai por nós!
LITURGIA DO DIA
SEGUNDA-FEIRA, 31 DE DEZEMBRO DE
2012
7º Dia na Oitava do Natal
7º Dia na Oitava do Natal
* PRIMEIRA
LEITURA (1João 2,18-21)
Leitura
da Primeira Carta de São João.
18Filhinhos,
esta é a última hora. Ouvistes dizer que o Anticristo virá. Com efeito, muitos
anticristos já apareceram. Por isso, sabemos que chegou a última hora. 19Eles
saíram do nosso meio, mas não eram dos nossos, pois se fossem realmente dos
nossos, teriam permanecido conosco. Mas era necessário ficar claro que nem
todos são dos nossos. 20Vós já recebestes a unção do Santo, e todos
tendes conhecimento. 21Se eu vos escrevi, não é porque ignorais a
verdade, mas porque a conheceis, e porque nenhuma mentira provém da verdade.
- Palavra
do Senhor.
- Graças
a Deus.
* SALMO (Salmos 95)
* SALMO (Salmos 95)
— O céu
se rejubile e exulte a terra!
— O céu
se rejubile e exulte a terra!
— Cantai ao Senhor Deus um canto novo, cantai ao Senhor Deus, ó terra inteira! Cantai e bendizei seu santo nome! Dia após dia anunciai sua salvação.
— O céu
se rejubile e exulte a terra, aplauda o mar com o que vive em suas águas; os
campos com seus frutos rejubilem e exultem as florestas e as matas.
— Na
presença do Senhor, pois ele vem, porque vem para julgar a terra inteira.
Governará o mundo todo com justiça, e os povos julgará com lealdade.
* EVANGELHO (João 1,1-18)
* EVANGELHO (João 1,1-18)
— O
Senhor esteja convosco.
— Ele está
no meio de nós.
—
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória
a vós, Senhor.
1No princípio era a Palavra, e a Palavra estava com Deus; e a Palavra era Deus. 2No princípio, estava ela com Deus. 3Tudo foi feito por ela e sem ela nada se fez de tudo que foi feito. 4Nela estava a vida, e a vida era a luz dos homens. 5E a luz brilha nas trevas, e as trevas não conseguiram dominá-la. 6Surgiu um homem enviado por Deus; seu nome era João. 7Ele veio como testemunha, para dar testemunho da luz, para que todos chegassem à fé por meio dele. 8Ele não era a luz, mas veio para dar testemunho da luz: 9daquele que era a luz de verdade, que, vindo ao mundo, ilumina todo ser humano. 10A Palavra estava no mundo – e o mundo foi feito por meio dela – mas o mundo não quis conhecê-la. 11Veio para o que era seu, e os seus não a acolheram. 12Mas, a todos os que a receberam, deu-lhes capacidade de se tornar filhos de Deus, isto é, aos que acreditam em seu nome, 13pois estes não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do varão, mas de Deus mesmo. 14E a Palavra se fez carne e habitou entre nós. E nós contemplamos a sua glória, glória que recebe do Pai como Filho unigênito, cheio de graça e de verdade. 15Dele, João dá testemunho, clamando: “Este é aquele de quem eu disse: O que vem depois de mim passou à minha frente, porque ele existia antes de mim”. 16De sua plenitude todos nós recebemos graça por graça. 17Pois por meio de Moisés foi dada a Lei, mas a graça e a verdade nos chegaram através de Jesus Cristo. 18A Deus, ninguém jamais viu. Mas o Unigênito de Deus, que está na intimidade do Pai, ele no-lo deu a conhecer.
- Palavra
da Salvação.
- Glória
a vós, Senhor.
domingo, 30 de dezembro de 2012
QUE FAZEMOS NÓS DO TEMPO?
Que
é, pois o tempo? Se ninguém me pergunta, eu o sei; se desejo explica a quem o
pergunta não o sei.
Pedro Arfo
Santo Agostinho.
Sabemos
que todos nós somos modelados e lavrados, instante a instante, pelos
instrumentos do tempo.
Por
vezes de um modo tão delicado que nem sentimos como ele, irreversível, desliza
dentro e fora de nós. Por vezes, atormentando-nos claramente a sua voracidade,
sentindo-nos perdidos na sua enorme vertigem.
De
fato, tudo o que é humano é feito de tempo, mas a experiência que mais vezes
nos ocorre é a de não termos tempo. “Foi o tempo que perdeste com a tua rosa
que tornou a tua rosa tão importante para ti”, explicou a raposa ao
Principezinho.
Há uma qualidade de relação que só se obtém no
tempo partilhado. Por alguma razão, esse raro Mestre de humanidade chamado
Jesus, disse: “Se alguém te pede para o acompanhares durante uma milha, anda
com ele duas”.
Só
com tempo descobrimos tanto o sentido e a relevância da nossa marcha ao lado
dos outros, como o da nossa própria caminhada interior. Sem tempo tornamo-nos
desconhecidos. Sem tempo falamos, mas não escutamos.
Repetimos,
mas não inventamos. Consumimos, mas não saboreamos. É verdade que mesmo num
rápido relance se pode alcançar muita coisa, mas normalmente escapa-nos o
detalhe. E Deus habita o detalhe.
O
tempo de fato, é o grande senhor da história, da nossa historia e da história
do mundo. Infelizmente a história em geral é contada na visão dos vencedores,
onde toda a luta, sofrimento e angústia dos perdedores, não é considerada como
tempo da história do mundo dos homens.
Porém
para quem acredita em Deus Amor o tempo é o de Deus. Existe uma verdadeira
historia que é aquela de Deus com os homens, da encarnação do Verbo, que começa
com Adão e Eva passando por Abraão, Moises, Jacó, Jose, Maria... até 2013.
Pedro Arfo
PROGRAMAÇÃO - 31 de Dezembro
SEGUNDA-FEIRA
* 20hs – Missa da VIRGILIA DO ANO NOVO - Campal
na Praça da Matriz (trazer os banquinhos pra sentar)
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