Neste dia
ressoa em toda a Igreja o conselho de São Paulo para as primeiras comunidades
cristãs: "Não queremos, irmãos, deixar-vos na ignorância a respeito dos
mortos, para que não vos entristeçais como os outros que não tem
esperança" ( 1 Tes 4, 13).
Sendo assim, hoje não é dia de tristezas e lamúrias, e sim de transformar nossas saudades, e até as lágrimas, em forças de intercessão pelos fiéis que, se estiverem no Purgatório, contam com nossas orações.
Sendo assim, hoje não é dia de tristezas e lamúrias, e sim de transformar nossas saudades, e até as lágrimas, em forças de intercessão pelos fiéis que, se estiverem no Purgatório, contam com nossas orações.
O convite
à oração feito por nossa Mãe Igreja fundamenta-se na realidade da
"comunhão dos santos", onde pela solidariedade espiritual dos que
estão inseridos no Corpo Místico, pelo Sacramento do Batismo, são oferecidas
preces, sacrificios e Missas pelas almas do Purgatório. No Oriente, a Igreja
Bizantina fixou um sábado especial para orações pelos defuntos, enquanto no
Ocidente as orações pelos defuntos eram quase geral nos mosteiros do século
VII; sendo que a partir do Abade de Cluny, Santo Odilon, aos poucos o costume
se espalhou para o Cristianismo, até ser tornado oficial e universal para a
Igreja, através do Papa Bento XV em 1915, pois visava os mortos da guerra,
doentes e pobres.
A Palavra
do Senhor confirma esta Tradição pois "santo e piedoso o seu
pensamento; e foi essa a razão por que mandou que se celebrasse pelos mortos um
sacrifício expiatório, para que fossem absolvidos de seu pecado" (2 Mc 2,
45). Assim é salutar lembrarmos neste dia, que "a Igreja denomina
Purgatório esta purificação final dos eleitos, que é completamente distinta do
castigo dos condenados" (Catecismo da Igreja Católica).
Portanto, a alma que morreu na graça e na amizade de Deus, porém necessitando de purificação, assemelha-se a um aventureiro caminhando num deserto sob um sol escaldante, onde o calor é sufocante, com pouca água; porém enxerga para além do deserto, a montanha onde se encontra o tesouro, a montanha onde sopram brisas frescas e onde poderá descansar eternamente; ou seja, "o Céu não tem portas" (Santa Catarina de Gênova), mas sim uma providencial 'ante-sala'.
Portanto, a alma que morreu na graça e na amizade de Deus, porém necessitando de purificação, assemelha-se a um aventureiro caminhando num deserto sob um sol escaldante, onde o calor é sufocante, com pouca água; porém enxerga para além do deserto, a montanha onde se encontra o tesouro, a montanha onde sopram brisas frescas e onde poderá descansar eternamente; ou seja, "o Céu não tem portas" (Santa Catarina de Gênova), mas sim uma providencial 'ante-sala'.
"Ó
meu Jesus perdoai-nos, livrai-nos do fogo do Inferno. Levai as almas todas para
o Céu e socorrei principalmente as que mais precisarem! Amém!"
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